Migrado para https://alissonperez.com/Notas/IT/Git/Git-Resumo
Para configurar os dados dos usuários:
$ git config --global user.name "John Doe" $ git config --global user.email [email protected]
Para configurar o editor padrão para mensagens de commit:
$ git config --global core.editor emacs
Caso queira verificar suas configurações atuais, utilize o parâmetro --list
:
$ git config --list user.name=John Doe [email protected] color.status=auto color.branch=auto color.interactive=auto color.diff=auto ...
Alias para um log mais "pretty":
$ git config --global alias.logp "log --pretty --oneline --graph --all --decorate" $ git logp # Para usar
Utilize o parâmetro --help para consultar a documentação de uso de um determinado comando. Exemplo:
$ git diff --help
O comando acima mostra a ajuda para o comando git diff
.
Para iniciar um repositório usamos o comando git init
. Ele ciará o subdiretório .git e deixará tudo pronto para adição dos arquivos.
Em seguida, precisamos incluir os arquivos que queremos que seja controlado pelo Git. Para isso, utilizamos o comando git add
. Exemplo:
$ git add *.php $ git add LICENSE
O comando acima adiciona todos os arquivos .php presentes no diretório atual e o arquivo LICENSE ao Git. Feito isso eles estão em staging (veremos mais sobre em Adicionando alterações para commit) e prontos para commit:
$ git commit -m "Primeiro commit"
O comando acima irá consolidar os arquivos adicionados em staging para o controle de versão do Git com a mensagem "Primeiro commit".
Ate o momento, seu repositório, commits e arquivos sob controle de versão estão apenas locais, nenhuma comunicação de rede foi feita. Para enviar para um repositório "cental", utilizamos o comando git push
, porém antes é necessário configurar um remote para isso. Exemplo:
$ git remote add origin [email protected]:alissonperez/git-resumo.git
Agora temos um repositório remoto apontando para o Github. Podemos efetuar o push com nossas alterações:
$ git push -u origin master
Isso fará com que o nosso commit feito anteriormente sejá enviado para o Github. É possível trabalhar com vários repositórios remotos devido ao Git trabalhar de forma distribuida, veja mais sobre em Repositórios remotos (remotes).
Utilize o comando git clone [URL/Caminho do repositório]
para baixar localmente todo o repositório remoto. Exemplo:
$ git clone [email protected]:alissonperez/git-resumo.git
O comando acima irá baixar o repositório todo desta documentação dentro do diretório git-resumo. Você estará pronto para alterar arquivos, adicionar para commit (em staging) e efetuar seus commits e pushes.
Após efetuar alterações, queremos ver o que exatamente foi alterado. Com o git diff
é possível ver o que está diferente no working directory mas não em staging para commit (veremos sobre staging no próximo tópico):
$ git diff
Para verificar as diferenças do que está em staging para ser comitado, use:
$ git diff --staged
Ou:
$ git diff --cached
OBS.: staged e cached são sinonimos.
No Git há um local intermediário entre o diretório local e o que está "commitado". Isso é chamado de stage e apenas arquivos neste local podem ir em um commit (pode-se usar o parâmetro -a
ao commitar para pular este local e enviar no commit todos os arquivos alterados, veremos adiante).
Após efetuar as alterações, execute o comando git status
para verificar o que está em staging (para ir no próximo commit) e o que esta no working directory.
Para adicionar arquivos alterados no próximo commit, use o comando git add
. Exemplo:
$ git status On branch master Untracked files: (use "git add <file>..." to include in what will be committed) README nothing added to commit but untracked files present (use "git add" to track) $ git add README $ git status On branch master Changes to be committed: (use "git reset HEAD <file>..." to unstage) new file: README
No comando acima, após executar o comando git status
verificamos que o arquivo README estava foram do staging (em untracked files). Executamos em seguida o comando git add README
para adicionar o arquivo em staging. Podemos ver que o arquivo está pronto para commit com o último commando git status
, onde o README aparece em staging.
Isso é muito útil quando queremos determinar exatamente o que subir separando os commits por assunto ou funcionalidade, por exemplo.
Use o comando git commit
para comitar as alterações em staging. Será aberto o editor configurado para informar a mensagem do commit.
Pode-se passar o argumento -v
para que o diff das alterações seja adicionado ao editor no momento de informar a mensagem:
$ git commit -v
Use o comando git rm
para remover o arquivo do controle de versão.
Para remover o arquivo apenas do controle de versão e mante-lo em seu HD, use o parametro --cached
:
$ git rm --cached README
Dessa forma, o arquivo README será removido do git mas ainda continuará em seu HD. Isso é útil quando um arquivo deveria ter sido adicionado ao .gitignore
mas foi acidentalmente adicionado ao git.
É possível utilizar coringas para remover arquivos e diretórios, utilize \
para isso:
$ git rm log/\*.log
O git possui o comando git mv
para renomear/mover arquivos:
$ git mv file_from file_to
Porém, isso não é nada mais que:
$ mv README.md README $ git rm README.md $ git add README
O git irá interpretar isso como uma renomeação de arquivo. Ambos os comando são equivalentes.
Use o comando git log
para ver o histórico de commits com mensagens, autor, SHA-1 hash e data do commit.
Para ver as alterações no log do commit, utilize o parâmetro -p
, exemplo:
$ git log -p
Pode-se também informar um número negativo para limitar o número de commits de retorno do comando, exemplo:
$ git log -p -1
Para o comando acima, serão exibidas todas as informações do último commit, incluindo as alterações nos arquivos comitados.
Use o parâmetro --stat
para ver uma informação abreviada sobre os commits.
Use o parâmetro --pretty
para alterar o formato de saída do log. Exemplos:
# Mostra os commits em uma linha $ git log --pretty=oneline
Outros parâmetros para o parâmetro pretty são: short, full e fuller.
É possível também informar o formato de saída, isso é útil quando é necessário tratar a saída por outro programa, exemplo:
$ git log --pretty=format:"%h - %an, %ar : %s" ca82a6d - Scott Chacon, 6 years ago : changed the version number 085bb3b - Scott Chacon, 6 years ago : removed unnecessary test a11bef0 - Scott Chacon, 6 years ago : first commit
Veja mais sobre em http://git-scm.com/book/en/v2/Git-Basics-Viewing-the-Commit-History
Use o parâmetro --graph
em conjunto com --branches
para exibir em ASCII os branchs e merges feitos no projeto.
É possível fazer algumas alterações no commit anterior, como a última mensagem ou adicionar algum arquivo.
Para alterar a mensagem anterior, execute o seguinte commando logo após o commit com a mensagem errada:
$ git commit --amend
Será aberto o editor para preenchimento da mensagem com a anterior preenchida. Faça a alteração e ao gravar a mensagem do commit anterior será substituida pela nova.
É possível também adicionar arquivos ao commit anterior por meio do parâmetro --amend
. Exemplo:
$ git commit -m 'initial commit' $ git add forgotten_file $ git commit --amend
Use git reset HEAD <file>...
para remover um arquivo do staging.
use git checkout -- [file]
para desfazer as alterações feitas em determinado arquivo. Cuidado, com esse comando suas alterações serão desfeitas e não poderão ser recuperadas.
POR SEGURANÇA, evite fazer alterações no commit anterior caso já tenha feito push para um branch remoto.
Há várias formas de uso para branches, pode-se dizer que utilizamos basicamente para separar caminhos de desenvolvimento, seja para um novo recurso ou feature, separar ambientes de desenvolvimento e produção (stable) ou simplesmente corrigir um bug. No Git branches são extremamente úteis e muito "baratos" de fazer e remover.
Antes de explicar como funcionam branches, precisamos mostrar como o Git trabalha com commits.
Tudo no Git gira em torno dos commits. Cada commit possui um ponteiro para um snapshot completo do repositório. Onde os arquivos alterados são armazenados por completo e os que não foram alterados são apontados para a versão anterior por meio de um link simbólico.
Com o commit também são guardadas algumas informações, como o nome e e-mail do autor, mensagem digitada e um ponteiro para o commit feito anteriormente (um ponteiro para commits normais, um ou mais ponteiros para commits resultantes de merge entre branches, e nenhum ponteiro para o primeiro commit do repositório).
A ilustraração que segue demonstra uma sequencia de commits (o mais recente à direita) com os ponteiros para os anteriores (cada letra representa um commit):
A---B---C---D
Um branch nada mais é que um ponteiro para um determinado commit dessa linha:
master | D---E---F---G
Neste caso, o branch master está apontando para o commit G. Podemos agora criar um novo branch chamado bug42, com o intuito de resolver um bug encontrado no projeto:
$ git branch bug42
Com o comando acima, será criado um novo branch (um novo ponteiro apontando para o mesmo commit do branch atual) resultando no seguinte:
master | D---E---F---G | bug42
Vamos agora trocar para o novo branch, para isso utilizamos o comando git checkout
:
$ git checkout bug42
Agora estamos no branch bug42, qualquer alteração que fizermos aqui não terá qualquer influência no branch master. Vamos então alterar alguns arquivos e fazer um commit:
$ vim footer.inc.php $ git add footer.inc.php $ git commit -m "Corrigido e-mail no rodapé da aplicação"
Nosso histórico de commits agora será:
master | D---E---F---G---H | bug42
Note que o branch master se manteve no commit G enquanto o branch bug42 acompanhou o nosso novo commit H.
Após efetuar os testes necessários, desejamos juntar nossa alteração no branch master, para isso, devemos retornar ao branch master e utilizar o comando git merge
:
$ git checkout master $ git merge bug42
Resultando em:
master | D---E---F---G---H | bug42
Note que o branch master apenas avançou para o commit H, sendo apontado pelo branch bug42. Esse avanço recebe o nome de fast-forward, pois não houve nenhuma divergencia na "história" dos branches (isso ocorreria se alguém fizesse um commit no branch master enquanto já comitamos algo no branch bug42, veremos mais adiante o que fazemos nessa situação) e foi necessário apenas atualizar o ponteiro do branch master para o commit seguinte.
Agora podemos remover o branch bug42:
$ git branch -d bug42
E o nosso histórico de commits será:
master | D---E---F---G---H
Branches são extremamente baratos, internamente são apenas arquivos com 41 bytes (40 caracteres e uma quebra de linha). Dessa forma, podemos usar branches para qualquer desenvolvimento novo, por mais simples que seja, e trabalharmos nos branches principais apenas efetuando merges.
Em um ambientes com mais colaboradores, branches podem seguir caminhos distintos com muita facilidade e em algum momento futuro precisaremos juntá-los. Para demonstrar como isso é feito, vamos voltar a um exemplo mostrado anteriormente:
master | D---E---F---G---H | bug42
Vamos supor agora que o branch master recebe um novo commit. A situação seria a seguinte:
master | D---E---F---G---I \ --H | bug42
Note que o branch master "andou" para o commit I enquanto nosso branch bug42 está apontando para o commit H e não possui as alterações feitas no commit I do branch master. Neste momento os dois branches estão divergentes e será necessário um novo commit para juntar os dois (ao fazer o merge).
Após terminarmos nossas alterações no branch bug42 e efetuarmos os testes necessários queremos juntá-las ao branch master. Como vimos anteriormente, vamos utilizar o comando git merge
:
$ git checkout master $ git merge bug42
Agora o histórico de commits será o seguinte:
master | D---E---F---G---I---J \ / --H-- | bug42
Veja que o comando merge criou o commit J para juntar os dois branches com as alterações que estavam presentes em cada um (commit I e commit H).
É importante notar que, caso haja algum conflito (edições na mesma linha de um arquivo em ambos os branches, por exemplo), pode ser que o Git informe do conflito e solicite que este seja corrigido manualmente caso ele não consiga resolve-los automaticamente.
Mais adiante veremos uma outra forma de tratar divergências entre branchs utilizando o comando rebase
.
Remotes são repositórios remotos onde é feito pull (obtenção das alterações) e push (envio das alterações). Por exemplo, o Github é um repositório remoto onde fazemos pull e push.
Utilize o comando git remote
para exibir os repositórios remotos conhecidos. Use o parâmetro -v
para exibir a URL do repositório, exemplo:
$ git remote -v origin https://github.com/schacon/ticgit (fetch) origin https://github.com/schacon/ticgit (push)
Por padrão, ao fazer clone de um repositorio, o git criará um remote com o nome origin apontando para esse remote.
Para adicionar novos remotes, use o comando git remote add [name] [URL]
.
Após adicionar o remote, é possível fazer fetch
do conteúdo. Ao efetuar o fetch
, todo o conteúdo do repositório será baixado localmente e seus branchs estarão disponíveis para checkout
(ou qualquer operação com branchs, com exceção de pushes).
O nome do branch baixado do remote segue a seguinte regra: Caso o remote tenha o nome de pb, o branch master de pb está disponivel com o nome pb/master.
É importante notar que o comando git fetch [nome]
apenas baixa os arquivos localmente mas não faz merge com as suas alterações locais. Para que o merge aconteça automaticamente, utiliza git pull [nome]
.
Para enviar as alterações (fazer push), utilize o comando git push [remote-name] [branch-name]
.
Alguns comandos úteis para remotes:
- Mostrar informações:
git remote show [nome]
- Renomear (localmente):
git remote rename [nome atual] [novo nome]
- Remover:
git remote remove [nome]
Conforme dito anteriormente, branchs remotos são copias locais para os branchs na última vez que foram conectados (feito fetch). É permitido alterar os arquivos e efetuar commits, mas é não é possível efetuar push de qualquer informação. Ĉaso tenha alterado algo em um branch remoto, quando um checkout para outro branch for feito, todas essas alterações serão perdidas.
O branch remoto segue a seguinte nomenclatura nome-remoto/nome-do-branch. Exemplo: Ao fazer checkout para o branch origin/master (comando git checkout origin/master
) você estará vendo o branch master como é no repositório remoto origin deste o último fetch
com este remoto. Você poderá efetuar alterações neste branch e comita-las, mas não efetuar push.
Vejamos outro exemplo: Supondo que você estra trabalhando em um projeto hospedado no Github. Quando você efetuar o clone
o git irá baixar todos os dados localmente, adicionará o remote origin como referência ao repositório original no Githug e você estará no branch master automaticamente. Após alguns commits você deseja verificar como estava o branch master no Github após sua última conexão (último fetch
feito), você então faz o checkout para origin/master e consulta o que deseja, caso ninguém tenha feito commit algum neste meio tempo (entre seu fetch
e o checkout
), este branch representará exatamente o que está no Github. Após algumas alterações e commits para teste, você deseja retornar ao branch master (onde estava trabalhando), ao efetuar o checkout para o master as alterações no branch origin/master serão todas perdidas.
Caso alguem faça um commit no branch master no remote origin, o seu branch origin/master estará desatualizado. Para obter as alterações para o remoto origin é necessário efetuar um fetch com o comando git fetch origin
(onde origin é o nome do remote). Isso fará com que as alterações feitas no remote sejam baixadas para o seu branch origin/master localmente.
Usamos o comando git push
para enviar nossas alterações para os repositórios remotos. É possível efetuar push para o um branch específico, por exemplo: O seguinte comando git push origin iss53
faz o push do branch local iss53 para o repositório remoto origin no branch iss53. Caso este branch não exista no remoto, será criado.
É possível também informar qual o nome para o branch remoto, isso pode ser feito da seguinte forma: git push origin branch-local:branch-remoto
, esse comando significa: "Pegue o meu branch local chamado branch-local e envei para o branch branch-remoto no repositório remoto origin."
Para poder fazer push em branches remotos, é necessário criar um branch local com tracking para o branch remoto desejado, esse branch local é chamado tracking branch ou upstream branch. Isso já ocorre ao fazer clone de um repositório, o branch master é um tracking branch com relação direta para o branch remoto origin/master. Com isso, ao fazer pull e push do branch master o git já sabe qual remoto deve usar para baixar ou enviar as informações.
Vejamos um exemplo: Supondo que você tem um branch remoto chamado remoto/iss53 e quer fazer alterações e efetuar o push em seguida. Para que o push seja possível, é preciso criar um branch local com base no branch remoto (tracking branch), isso é feito por meio do seguinte comando:
$ git checkout -b iss53 remoto/iss52
Ou:
$ git checkout --track remoto/iss52
Isso criará um branch local com tracking para o branch remoto remoto/iss53 possibilitando efetuar pushes (caso você tenha permissão de escrita no remote).
Também é possível colocar um branch em tracking manualmente com o seguinte comando: git branch -f iss53 -t remoto/iss53
, aqui é usado o parâmetro -f
para forçar a atualização do branch já existente.
Para ver os branchs e com quais remotos cada um faz tracking, use o comando git branch -vv. Exemplo:
$ git branch -vv iss53 7e424c3 [origin/iss53: ahead 2] forgot the brackets master 1ae2a45 [origin/master] deploying index fix * serverfix f8674d9 [teamone/server-fix-good: ahead 3, behind 1] this should do it testing 5ea463a trying something new
No exemplo acima, o tracking branch iss53 está ligado ao branch remoto origin/iss53 e está à frente 2 commits (há dois commits pendentes para push); O tracking branch master está atualizado em relação ao remoto; O tracking branch serverfix está ligado ao branch remoto teamone/server-fix-good (repare que tracking branches não necessáriamente precisam ter o mesmo nome do branch remoto) com 3 commits pendentes para push e desatualizado em 1 commit (necessário fazer pull); O último branch testing não está ligado a nenhum branch e é, portanto, um branch normal.
Para alterar o tracking de um branch local, utilize o comando git branch -u origin/serverfix (ou dependendo da versão git branch teste --set-upstream origin/master
)
Utilizamos git fetch
para atualizar os branches remotos, em seguida geralmente utilizamos git merge
para juntar as alterações remotas com as locais (veremos adiante o uso também de rebase
). Porém, podemos utilizar o comando git pull
para efetuar ambos os comandos de uma única vez (fetch
e merge
). Ao executá-lo, o Git identificará o repositório remoto, os commits serão baixados e o merge será feito em seguida. Caso o branch não seja um tracking branch, será solicitado o repositório e branch de origem para efetuar o pull.
Caso seja necessário remover um branch remoto, utilize o seguinte comando:
$ git push origin --delete serverfix
No comando acima, é removido o branch serverfix do remoto origin.
Dica: Caso esteja usando uma URL HTTPS com autenticação para efetuar os pushes, use o comando git config --global credential.helper cache
para armazenar os dados de acesso (usuário e senha) do repositório.
No Git, há duas formas de juntar alterações em branchs diferentes: merge e rebase.
Merge foi visto anteriormente, ele junta as alterações de dois branchs em um novo commit. É a maneira mais fácil para juntar as alterações em dois branches diferentes.
Porém, há um outro jeito. Imagine que você está trabalhando em um branch chamado develop e em outro chamado master, ambos já receberam commits desde a criação do branch develop (ou seja, ambos já seguiram dois caminhos distintos) e você deseja que as alterações do branch master sejam aplicadas ao branch develop antes das alterações feitas neste mesmo branch. Com o comando git rebase [branch]
os commits do branch informado serão aplicados em ordem cronológica ao branch atual.
Exemplo de uso:
$ git checkout develop $ git rebase master
O codigo acima faz com que o branch develop receba os commits do branch master, atualizando-o. Dessa forma, ao efetuar um merge do branch master com o branch develop será feito apenas um avanço rápido (fast-forward) do branch master para apontar para o commit do branch develop:
$ git checkout master $ git merge experiment
Outra vantagem do rebase é o histórico de alterações mais limpo, mais linear, fazendo com que as alterações tenham ocorrido em série, mesmo que originalmente tendo ocorrido em paralelo. Evita-se assim commits apenas para merge entre branches
IMPORTANTE: Use rebase apenas em commits dentro do seu repositório local (commits locais, que ainda não foram enviados para um local remoto via PUSH). Caso não siga esta regra, todo o histórico de outras pessoas ficará confuso e bagunçado. SEMPRE SIGA ESTA REGRA!
No caso de rebase no repositório remoto, é recomendável que não se faça pull
diretamente. Ao invés disso, faça fetch
e em seguida um rebase
. Ex.:
$ git fetch $ git rebase remoto/master
Isso evitará que sejam criados commits de merge localmente e que os commits que foram alterados remotamente não sejam reinseridos ao efetuar push.
Pode-se também efetuar git pull --rebase
, terá o mesmo efeito do código anterior.
Como dito anteriormente, é altamente recomendável usar rebase apenas para reorganizar seus commits localmente, devemos evitar ao máximo fazer rebase em commits que já foram enviados para remotos. Se necessário, certifique-se que todos farão pull usando o parâmetro --rebase
.
Há momentos onde é necessário mudar de branch sem ter terminado o trabalho atual e não queremos fazer um commit pela metade. É possível guardar o status atual dos arquivos no branch limpando todo working directory. Para isso, usamos o comando git stash
.
Exemplo:
Supondo que temos a seguinte situação:
$ git status Changes to be committed: (use "git reset HEAD <file>..." to unstage) modified: index.html Changes not staged for commit: (use "git add <file>..." to update what will be committed) (use "git checkout -- <file>..." to discard changes in working directory) modified: lib/simplegit.rb
Precisamos alterar de branch mas não queremos comitar nada. Neste caso, executamos o comando git stash
ou git stash save
para guardar o status atual na pilha:
$ git stash Saved working directory and index state \ "WIP on master: 049d078 added the index file" HEAD is now at 049d078 added the index file (To restore them type "git stash apply")
Agora nosso diretório de trabalho está com o status limpo e podemos mudar de diretório:
$ git status # On branch master nothing to commit, working directory clean
Após o trabalho feito em outro branch, podemos voltar para este branch e recuperar o status anterior com o comando git stash apply
. Caso queira também recuperar os arquivos que estavam em stage (adicionados para commit), adicione o parâmetro --index
:
$ git stash apply --index # On branch master # Changes to be committed: # (use "git reset HEAD <file>..." to unstage) # # modified: index.html # # Changed but not updated: # (use "git add <file>..." to update what will be committed) # # modified: lib/simplegit.rb #
É possível também limpar os arquivos do working directory mas manter o que está em stage (adicionado para commit). Para isso, utilize o parâmetro --keep-index
. Veja um exemplo:
$ git status -s M index.html M lib/simplegit.rb $ git stash --keep-index Saved working directory and index state WIP on master: 1b65b17 added the index file HEAD is now at 1b65b17 added the index file $ git status -s M index.html
Caso queira listar o que está na pilha, use o comando git stash list
:
$ git stash list stash@{0}: WIP on master: 049d078 added the index file stash@{1}: WIP on master: c264051 Revert "added file_size" stash@{2}: WIP on master: 21d80a5 added number to log
Feito com base no estudo da documentação do site oficial: http://git-scm.com/book/en/v2/Getting-Started-About-Version-Control