-
Notifications
You must be signed in to change notification settings - Fork 16
/
Copy pathinput_sample.txt
9 lines (9 loc) · 1.6 KB
/
input_sample.txt
1
2
3
4
5
6
7
8
9
Um revivalismo refrescante
O 7 e Meio e um ex-libris da noite algarvia.
É uma das mais antigas discotecas do Algarve, situada em Albufeira, que continua a manter os traços decorativos e as clientelas de sempre.
É um pouco a versão de uma espécie de «outro lado» da noite, a meio caminho entre os devaneios de uma fauna periférica, seja de Lisboa, Londres, Dublin ou Faro e Portimão, e a postura circunspecta dos fiéis da casa, que dela esperam a música «geracionista» dos 60 ou dos 70.
Não deixa de ser, nos tempos que correm, um certo «very typical» algarvio, cabeça de cartaz para os que querem fugir a algumas movimentações nocturnas já a caminho da ritualização de massas, do género «vamos todos ao Calypso e encontramo-nos na Locomia».
E assim, aos 2,5 milhões que o Ministério do Planeamento e Administração do Território já gasta no pagamento do pessoal afecto a estes organismos, vêm juntar-se os montantes das obras propriamente ditas, que os municípios, já com projectos na mão, vêm reivindicar junto do Executivo, como salienta aquele membro do Governo.
E o dinheiro «não falta só às câmaras», lembra o secretário de Estado, que considera que a solução para as autarquias é «especializarem-se em fundos comunitários».
Mas como, se muitas não dispõem, nos seus quadros, dos técnicos necessários?
«Encomendem-nos a projectistas de fora» porque, se as obras vierem a ser financiadas, eles até saem de graça, já que, nesse caso, «os fundos comunitários pagam os projectos, o mesmo não acontecendo quando eles são feitos pelos GAT», dado serem organismos do Estado.